Iracema

Em um dia qualquer, Martim que era um colonizador português vai à caça com seu melhor amigo Poti (que depois de tornaria cidadão português), guerreiro da tribo dos Pitiguaras (inimigos dos Tabajaras) e se perde no território inimigo, quando encontra-se com Iracema, que o acolhe e o leva à cabana de seu pai, onde ganhou ótima hospitalidade. Por este motivo, Iracema acha melhor esperar seu irmão para levar o estrangeiro a salvo aos domínios rivais. Porém Iracema acaba se apaixonando por Martim, fato ocorrido que é considerado como traição por sua tribo, pois Iracema não podia se relacionar com nenhum homem, pois guardava o segredo de Jurema, significava os Tabajaras ( Jurema era um chá e quem apenas a podia fazer era Iracema).

“Iracema (que significa lábios de mel) é a natureza, a fauna e a flora do sertão brasileiro, é filha do Pajé e feiticeiro Araquém da tribo dos Tabajaras.”

Com essa decisão de partir, Irapuã, vinga-se com o europeu e trava uma batalha sangrenta com a tribo rival, mas foi derrotado.

 

Iracema, além de ter que viver com o peso da sensação de culpa pela morte de seu povo, ainda tem que viver com a ausência de Martim, que havia ido para sua terra natal (para os bons entendedores, um ponto final é como uma vírgula e entre linhas, Martim havia ido é matar Índio com Poti pelos arredores). Quando Martim retorna com Poti, encontra sua amada aos prantos, quase a morte de tanto se esforçar para alimentar seu filho Moacir (Iracema estava sem leite, pegou alguns cães selvagens e os fez morder e chupar seus seios até sair leite para poder alimentar seu filho).

Iracema morre e é enterrada ao pé de um coqueiro, para que quando o vento lá batesse, Martim pudesse ouvi-la falar.

Fale com a Gente!
Enviar via WhatsApp